Cada vez mais aumenta-se o número de “influencers infantis” usando produtos não indicados para sua idade e pior, muitas vezes até nocivos para a saúde da faixa etária.
“Você é mãe de menina?” – indaga Clara Klabin, “e ela gosta de se maquiar?” – completa. Segundo a diretora criativa da AmoKarité, marca de cosméticos veganos, naturais e orgânicos, constata que apesar que desde a publicidade infantil ser proibida no Brasil desde 1990, está acontecendo e viralizando no país, um fenômeno onde jovens e crianças estão consumindo e criando conteúdo tutoriais de beleza.
Por um lado, vemos a temerosa adultização da infância, cultura ao consumismo, crianças expostas à conteúdos impróprios para sua idade. Por outro, o controle total e proibição é cem por impossível, sendo que tal atitude tira a capacidade de ensinar e muitas vezes essas mesmas meninas podem estar num momento de expor um talento, ou ainda uma forma de expressão de criativa, então talvez não seja interessante cercear por inteiro o processo. O que a diretora propõe é um diálogo entre pais, consumidores e lojistas a aproveitarem o momento e esclarecerem o quais ativos presentes nas formulações das marcas são saudáveis para o uso de crianças e adolescentes para evitarmos desde pequenas alergias até disrupções hormonais já constatadas pela comunidade médica.
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RAFAELA OTERO SONIM
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