A moda é uma tela em branco para aqueles que desejam se expressar de maneira autêntica, rompendo barreiras e conectando diferentes esferas criativas. A interação entre arte e vestuário se reflete em coleções diferenciadas, colaborações entre artistas, e customizações exclusivas. É neste cenário que o street art encontra um terreno fértil para a criatividade.
Com sua história de inovação e design robusto, a G-Shock, marca de relógios de resistência absoluta, já reconhece essa sinergia e aposta em colaborações que celebram a conexão entre arte e estilo. “Ao longo dos anos, a marca tem se consolidado como um símbolo de resistência e autenticidade. A cultura streetwear e o street art refletem nossa essência, por isso, estamos reforçando essa conexão”, conta Patrícia Bacan, gerente de marketing Brasil e América Latina na G-Shock.
Moda e street art foram tema da última ação da marca realizada em setembro, na G-Shock Store, no Mooca Plaza Shopping, em São Paulo. Em parceria com o artista e influenciador digital Caio Victor, a marca promoveu um evento de customização, onde clientes poderiam levar seus relógios e outros objetos para serem personalizados ao vivo pelo artista.
“Eu vejo a moda como uma extensão da arte”, destaca Caio. A customização de relógios é um exemplo de como essa forma de expressão se adapta perfeitamente ao mundo da moda, permitindo que cada pessoa carregue um pedaço dessa cultura no seu dia a dia. “Quando você tem algo customizado, você tem uma história, você tem uma conexão com alguém e não só com um símbolo ou uma marca”, completa.
Caio Victor e G-Shock: uma nova identidade no streetwear
O street art, por sua essência, é uma arte democrática, nascida nas paredes das cidades e feita para provocar, expressar e, acima de tudo, se comunicar. Nos últimos anos, essa cultura tem influenciado fortemente o streetwear, se tornando uma aliada natural da moda. A liberdade criativa, as cores vibrantes, os grafismos e as mensagens impactantes se refletem nas roupas, calçados e acessórios que hoje compõem o guarda-roupa dos amantes da cultura urbana.
Falando de colaboração com a G-Shock, o artista conta querer preservar a identidade visual da marca, que já é bastante robusta e atrela-la às suas inspirações. “Como a G-Shock já é bastante marcante e tem um design característico, eu preservo o trabalho artístico de design que já foi feito em cima do relógio e coloco uma expressão minha, como uma cor, um desenho, um detalhe, para que, ao mesmo tempo, eu interaja com ela [a marca]”, explica Caio.
O futuro do street art na moda
Essa interferência da street art no universo fashion não se limita à customização de peças. Marcas têm adotado a estética urbana em suas coleções, trabalhando em colaborações com artistas do grafite, criando estampas exclusivas e designs inspirados pela arte de rua. O resultado? Uma moda que reinventa clássicos e promove a liberdade de expressão.
Caio conta que o mercado de customização tem se movimentado muito por conta de colaborações, agregando valor a objetos, contando histórias e conectando a públicos diferentes. “Dessa forma, possibilitamos que outros tipos de pessoas passem a consumir produtos que antes não consumiam, conheçam marcas que antes não conheciam e artistas que antes não tinham acesso. A customização e a colaboração, de fato, são formas de conectar pessoas, e, pra mim, esse é o futuro”, afirma.
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Camila Alonso Milani
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