Embora possa afetar até 25% das crianças e 7% dos adultos, segundo dados da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), a dermatite atópica ainda é pouco conhecida pela população. Comumente confundida com alergias e outros tipos de dermatites, ela requer cuidados específicos – em especial porque é causada por múltiplos fatores. E é justamente para ampliar a disseminação de informações que setembro é o mês da conscientização sobre a doença.
“Os fatores que levam ao surgimento das lesões são diversos. Há um componente genético, o que implica que filhos de pais com dermatite atópica apresentem mais chances de desenvolver a doença. Além disso, existe uma conexão com outras doenças alérgicas, como asma e rinite, de forma que a presença de uma dessas condições eleva o risco de se desenvolver as outras.”, explica a Dra. Renata A. Cavalcante, gerente médica da linha de dermatologia de Profuse, marca de dermocosméticos do Aché Laboratórios.
As crises também podem ser desencadeadas por fatores externos, como a exposição a alergênicos e bactérias, hábitos ou questões sazonais que ressecam a pele, como banhos quentes e temporadas de ar seco, contato prolongado e excessivo com o suor. A exposição a agentes irritantes para pele, como cosméticos inadequados, também pode contribuir para esses episódios.
Além disso, fatores psicoemocionais são decisivos para provocar e agravar os sintomas, que envolvem lesões vermelhas na pele, extremamente pruriginosas, e pele seca. As lesões evoluem em surtos – assim, há períodos em que a pessoa melhora, seguidos de fases piores.
“A dermatite atópica é a doença de pele mais comum na infância. Geralmente, os sintomas começam nessa fase e vão melhorando com o tempo. As lesões costumam aparecer no rosto e nas dobras da pele dos bebês, ou atrás dos joelhos e na parte interna dos cotovelos nas crianças maiores”, afirma a Dra. Renata.
Ao notar o aparecimento de qualquer lesão na pele, a recomendação é buscar um dermatologista. No caso da dermatite atópica, que não é contagiosa, uma análise clínica pode ser suficiente para o diagnóstico – de acordo com a SBD, só 1% dos casos são diagnosticados atualmente.
O tratamento envolve diversas medidas, principalmente aquelas voltadas à manutenção da hidratação, já que o surgimento das lesões está relacionado ao ressecamento da pele.
“O paciente deve tomar banhos rápidos com água morna, evitando esfregar demais a pele, e usar produtos suaves para a limpeza. É importante aplicar hidratante diariamente. Os produtos podem conter ingredientes calmantes, como bisabolol, alantoína e avenantramidas, além de hidratantes como ceramidas, ácido hialurônico e glicerina”, detalha a gerente médica de Profuse.
Quando há lesões ativas, a recomendação é procurar um dermatologista. Ele poderá sugerir medicamentos tópicos e, em situações mais graves, terapia sistêmica com anti-inflamatórios, imunomoduladores e imunossupressores. Se houver conexão com problemas psicoemocionais, o tratamento também pode envolver psicoterapia.
Hidradeep Calm é uma loção prebiótica restauradora, com ação cicatrizante do Pantenol, que acelera a recuperação da pele. Tem eficácia comprovada em peles sensíveis e sensibilizadas, como a pele do bebê. Possui textura leve e de fácil espalhabilidade, e é indicado para peles secas, irritadas, reativas ou sensíveis.
Preço sugerido: R$ 169,90 (400 g)
Notícia distribuída pela saladanoticia.com.br. A Plataforma e Veículo não são responsáveis pelo conteúdo publicado, estes são assumidos pelo Autor(a):
Isaac dos Santos Toledo
isaac.toledo@2pro.com.br